sábado, 24 de setembro de 2011

AMO, AMO, AMO!



"Ainda bem que você vive comigo
Porque senão, como seria essa vida?
Sei lá!..."

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PODANDO O JARDIM...

ATENÇÃO: se você veio aqui em busca de novidades sobre a princesa Lulu, nem continue a leitura. Este definitivamente não é um post materno. De vez em quando o Veleiro sente necessidade de voltar às origens e navegar por mares íntimos, pessoais, intransferíveis. Se quiser uma carona, seja bem-vindo e aproveite a viagem.

O que eu aprendi nestes últimos 3 meses? Que muitas vezes a gente tem que levar uma rasteira da vida para entender que estava escolhendo o caminho mais difícil. Que quando tudo dá errado podem acontecer coisas maravilhosas que jamais aconteceriam se tudo tivesse dado certo. Nestes últimos 3 meses eu tenho aprendido a gostar de mim.

Casei com meu primeiro namorado, depois de 10 anos juntos, e tenho certeza de que não o fiz só por empolgação. Era amor, daqueles de arrancar pedaço se acabasse. Amei tanto essa pessoa ao ponto de sair do conforto da casa dos meus pais para morar num lugar bem ruinzinho, fazer serviços domésticos até altas horas da madrugada, tendo que assistir aula no dia seguinte (ah, se esse Veleiro falasse...). Mas não me arrependo, porque era amor. Ter minha casa e acordar ao lado do meu marido já me completava.

Amilson, por outro lado, sempre pareceu estar incomodado com a rotina do casamento. Lembro de ter implorado - sim, implorado - algumas vezes para ele me levar a algum lugar. Meu marido sempre quis resolver tudo sozinho: era a vida dele, o dinheiro dele, os sonhos dele. Eu ficava ali, me esforçando pra encaixar um "nós" naquela individualidade toda. 3 meses de casamento e ele mal falava comigo à noite, só queria saber dos jogos no computador. 8 meses e, no auge de uma discussão, ele gritou que eu era muito chata e que era muito difícil conviver comigo. Eu peguei minhas coisas e fui pra casa de mamãe. Amilson em nenhum momento ligou ou pediu pra eu voltar: eu voltei mesmo assim.

Um casamento é feito de escolhas diárias, mas eu escolhi o caminho mais complicado: o de amar por dois. Meu amor era tão grande, tão imenso, que eu achei que seria suficiente. E amei tanto que veio Ana Luiza, porque, mesmo sem planejar, no fundo da alma eu tinha a impressão de que um filho poderia fazer Amilson se interessar mais pela família, e por mim. Mas Amilson viveu aquele momento como se não fosse com ele. Todas as dificuldades que eu obviamente passava com a gravidez, e ele só dizia que havia se decepcionado comigo porque eu não tinha "instinto" para ser mãe. Porque eu não suspirava com sapatinhos de bebê nem ficava alisando a barriga 24h por dia... Lulu nasceu e eu não consegui amamentar: ele passou a repetir que a culpa tinha sido da minha falta de paciência. E foi se afastando a cada dia. Não chegava perto de mim: dizia que não tinha vontade. Ficava irritado por bobagens, passava o domingo inteiro fora de casa - supostamente estudando - mesmo se esse fosse o único dia da semana em que eu não trabalhava e nossa família poderia fica reunida. Até que um dia eu cansei disso e perguntei se ele queria ir embora. Amilson só faltou dizer "Opa, só se for agora!": no dia seguinte ele já não estava mais em casa.

Amilson deu a entender, nas entrelinhas do que falou durante esses 14 anos juntos, que eu era uma pessoa muito difícil de conviver. Chata, mal humorada, resmungona, sempre insatisfeita com tudo. Quem me conhece desde a adolescência sabe que, de fato, nunca fui um poço de simpatia. Mas o que eu consigo enxergar hoje, nos meus dois ambientes de trabalho, no salão de beleza que frequento, até mesmo aqui na blogosfera, é que eu não sou alguém tão azeda assim. Tenho convivido com pessoas que me consideram sua amiga, apesar dos meus defeitos (quem não os tem?). Tenho aprendido muito com Ana Luiza e me tornado uma mãe bem melhor a cada dia (minha filha linda, saudável e feliz está aí para comprovar isso). Apesar da saudade dos bons tempos (porque não foram 14 anos só de mágoas), estou podendo aproveitar a tranquilidade de chegar em casa e não precisar suportar a indiferença de alguém que só entrava no quarto depois que eu dormisse, para evitar o óbvio. Estou cuidando de mim, afinal.

Então, volta não, Amilson, porque eu não preciso ser magoada como já fui durante esse tempo todo. Porque tem uma chama bem fraquinha começando a se acender dentro de mim, e eu não quero que você apague. Continue vivendo sua vida de homem solteiro, saindo à noite, conhecendo gente nova, fazendo o que te deixa feliz, e permita que eu aproveite esse momento de "podar meu jardim", com a tranquilidade de uma tarde de setembro. Pode ter certeza de que assim será melhor.

Se quiseres voltar
Volta não
Porque me quebraste em mil pedaços...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

MINHA FILHA É UMA ARTISTA!

Por aqui a moda agora é o DVD de Xuxa Só Para Baixinhos 10, que Lulu ganhou no Natal do ano passado (mas era muito pequenininha pra entender do que se tratava). Sinceramente, eu já não aguentava mais ouvir Patati e Patatá, então Xuxa é até lucro... rsrsrs

Com vocês, Ana Luiza e a Dança do Pinguim!



domingo, 4 de setembro de 2011