segunda-feira, 24 de março de 2008

OUÇA UM BOM CONSELHO, EU LHE DOU DE GRAÇA...


A mãe de uma amiga minha falou e eu assino embaixo: as moças saem de casa porque não querem agüentar mais as besteiras dos pais; aí se casam e passam a aguentar besteira de marido... E complemento com essa: BESTEIRA DE MARIDO É PIOR QUE BESTEIRA DE PAI E MÃE!

Aprendi várias coisas neste fatídico feriado, daquelas coisas óbvias que só se aprende quando se leva uma bofetada na cara. A mais importante delas é que se você não impuser respeito diante de uma situação, ninguém irá respeitá-la. Mesmo que você esteja dentro da sua própria casa, da qual cuida com tanto zelo. É preciso se impor "sem perder a ternura", mas deixando bem claro que NINGUÉM tem o direito de lhe tratar mal assim, de graça. Aprendi principalmente que mesmo as pessoas a quem você mais ama são capazes de ferí-la se quiserem, apenas com meia dúzia de palavras. Mas não vão conseguir se você enfrentá-las de pé.

Assim, mesmo numa relação séria como o casamento, mesmo diante daquele a quem você escolheu para ser pai dos seus futuros 4 filhos, é preciso saber preservar aquela pontinha de amor-próprio que te faz gritar "Primeiro eu, depois o resto do mundo!". Não espere que seu marido faça isso por você: há pouquíssimos homens no mundo com tamanho altruísmo, e a maioria deles já está comprometida... Na hora do aperto, quando a saudade dos tempos livres de solteiro for mais forte que o bom senso dele, vai terminar sobrando para você, a esposa autoritária, mal humorada e - claro, por que não? - CHATA.

Nessa hora, minha cara, aceite este conselho, que foi dado a mim por alguém que, a despeito de qualquer lógica, é o meu mais sensato amigo: volte para casa e imponha sua condição de dona dela, e de dona da sua vida. Ter um companheiro é IMPORTANTE, mas não IMPRESCINDÍVEL. Maridos tratados a pão-de-ló precisam um dia ter essa verdade esfregada em suas caras. Ao menos um dia na vida. Para repensarem seus valores e reaprenderem a amar...

E é isso.

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