É batata: mês de volta às aulas significa aumento no número de pacientes nas emergências pediátricas. Trabalho em uma e sei muito bem do que estou falando. É o maravilhoso mundo da disseminação dos vírus, trazendo seus resfriados, amigdalites e diarréias... =P
Dessa vez, porém, a novidade é que a doente é Lulu: na sua primeira semana de aula, já conseguiu pegar uma gripe daquelas... Febre, muita tosse, muuuuito catarro, falta de apetite, garganta doendo e o dia todo querendo colo de mãe. De mãe mesmo, nem o colo da avó serviu! Tô aqui aprendendo a arte de fazer TUDO com uma criança no braço. Tomar banho mesmo tá sendo uma beleza...
A questão é que eu descobri as desvantagens de ser médica nessas horas. Primeiro, a gente não tem nem o direito de se desesperar quando ouve a palavra virose. Esse é um daqueles diagnósticos que irritam as mães, não é? Parece que virose é tudo o que o médico não sabe o que é ou como se trata (digam se estou mentindo!), e quando dizem que a criança está com virose significa que não vão fazer nada de concreto a respeito. Ocorre que eu sei: não há remédio pra matar vírus. Não tem muita coisa pra fazer, tudo vai ser paliativo, só resta esperar mesmo. Se eu mesma tô dando o diagnóstico, vou me revoltar com quem?
Segundo, a pessoa fica em dúvida se toma as condutas por si mesma ou leva a um serviço de pronto atendimento pra ser examinada. Porque convenhamos: o atendimento nas emergências é um saco, não é? Demora pra caramba, tem gente pra caramba e geralmente os plantonistas prescrevem logo uma injeção. Tenho licença pra falar, porque faço de tudo pra não prescrever remédio injetável (já falei sobre isso aqui), mas conheço vários colegas que ainda acreditam que o melhor na urgência é furar a criança (aliás, tem muita mãe que prefere a injeção, sabiam? Vai entender...). Eu auscultei o pulmão de Lulu, olhei a garganta, iniciei xarope, antinflamatório, soro nasal, mas, sei lá, fiquei insegura... Cuidar do filho dos outros parece mais fácil...
Enfim, levei-a pra urgência hoje de manhã. Não disse que era médica (nunca digo) nem falei que já tinha iniciado um tratamento. O pediatra examinou (tá, isso eu posso falar: examezinho mixuruco ele fez. Sou mais o meu...), escreveu, por fim passou uma receita com os mesmos remédios que eu já estava fazendo. Bom, pelo menos confirmei que sei tratar direitinho dessas coisas...
Então, cá estou eu me preparando para um noite em que não irei dormir... Mãe dorme com filho doente? Tossindo, chorando, com dor? Lulu só está conseguindo descansar um pouquinho porque está no braço, numa posição em que o catarro não sufoca tanto o nariz. Ainda bem que não vou trabalhar amanhã... A SKY será minha companhia nesta madrugada... rsrsrs
E um remédio testado na prática: Profenid pediátrico. Recebi um bocado de amostras no hospital há alguns meses e resolvi testá-lo agora em Lulu. Já conhecia os efeitos em adultos, mas estou vendo que realmente é um antinflamatório eficaz mesmo em crianças. Lulu não chora de dor ao tossir depois que eu dou uma dose dele. Claro que até ela aceitar engolir o remédio é uma via crucis, mas isso não vem ao caso... Tem gosto de tutti frutti. #FIKADIKA
Beijocas!
2 comentários:
Por essas e outras é que eu detesto o inverno!!! E tb estou feliz em ter conseguido alguém de confiança pra cuidar da minha pequena em casa quando eu retornar ao trabalho, daqui 15 dias (ai...).
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Boa sorte!
Maura, mamãe da Sophia
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Eu tomei Profenid (injetável) no bumbum, doeuuuu, mas valeu a pena. Mas preferia que fosse de tuti fruti kkkkkk !!! Bjs.
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