segunda-feira, 2 de junho de 2014

E MARIA FERNANDA CHEGOU!

Olá, Veleiro! Quanto tempo, hein? Você não imagina o quanto as coisas mudaram por aqui... A vida está mais louca do que era antes...

Em março, no dia 23, Maria Fernanda chegou para colocar a minha vida e a de Ana Luiza de cabeça para baixo. Numa casa que já estava devidamente adaptada a uma criança de 4 anos, desembarcou uma recém-nascida, com suas cólicas, noites em claro, necessidade de braço, cocô mole demais, cocô duro demais, enfim, tudo aquilo que vem no pacote... Lulu se apaixonou de imediato (cada vez viro mais fã dessa minha filha...) e eu só não enlouqueci porque fiquei à base de Passiflora 3 vezes ao dia...

Fernanda teve tudo o que uma bebê pode ter pra dar trabalho à mãe: terríveis cólicas à noite, que a faziam chorar por 2 horas seguidas e passar a madrugada se acordando; um refluxo monstro, ou seja, vomitava o leite todo logo após comer; prisão de ventre, passando 5, 6 dias sem fazer cocô... Não adianta dizer aqui que o meu altruísmo e vontade de amar aquele serzinho frágil adotado pelo meu coração transformava todas as dificuldades em alegria: vocês me conhecem. Em várias ocasiões a pergunta que martelava na minha cabeça era: por que raios eu fui inventar de trazer essa menina pra casa? Estava tudo tão bem organizadinho, só eu e Lulu... Que invenção, meu Deus!...

Cheguei justamente no ponto: Deus. Eu não estava procurando criança nenhuma: a mãe dela, grávida, sem condições de criar mais uma filha, apareceu no meu caminho com a intenção de entregar o bebê para adoção. Eu queria dar uma irmã para Ana Luiza, e no dia da USG soubemos que o bebê era uma menina. Maria Fernanda foi guiada por Deus, desde o ventre, para que entrasse na nossa vida e só Ele sabe o motivo disso. Alguém pode não acreditar, mas eu acredito: não fui eu que escolhi adotar uma menina, Deus já tinha escolhido isso pra mim.

Ela agora está com 2 meses. Rendi-me a uma babá, que me ajuda nos dias em que não estou trabalhando, para que eu possa estudar em casa e retomar meus antigos projetos. As cólicas e o refluxo diminuíram sensivelmente e o cocô normalizou. Dorme das 23h às 5h, sem acordar. Ainda estou meio atrapalhada com essa história de criar duas, não tenho muita vocação para dedicação exclusiva à maternidade, você sabem disso. Mas foi Deus quem começou tudo isso, Ele está me ensinando o caminho certo a ser trilhado. Um dia de cada vez...

Esperança de ter tempo e sanidade mental pra te atualizar mais, Veleiro! Novas águas apontando em nosso horizonte! Içar velas e levantar âncora! Até a próxima!