quarta-feira, 27 de abril de 2011

SOBRE NÃO FAZER PLANOS

"Às vezes quando tudo dá errado acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo"
 
Vi essa frase hoje no orkut de uma amiga, que casou, depois separou e agora está de namorado novo. Já pararam pra pensar que é assim mesmo? Se tudo tivesse saído exatamente do jeito que eu planejei na minha vida pelo menos uma coisa maravilhosa não teria acontecido: Lulu (meu acidente de percurso...). E minha vida sem Lulu seria bem mais tranquila, não quero nem pensar!
 
Veio bem a calhar essa frase, num momento em que - pela enésima vez - NADA está saindo conforme eu planejei. Parece que quanto mais eu me preparo para alguma coisa, mais distante ela fica. Terminou abril e eu continuo sem conseguir colocar efetivamente em prática nenhum dos meus projetos de ano novo. E estou sem carro, porque o dinheiro da indenização ainda não saiu (sem comentários...) e quando sair vai direto para pagar as despesas do apartamento. Andar de ônibus, no calor de Recife, nesse trânsito dos infernos, com mil e uma coisas dentro da bolsa é o fim da picada...
 
Enfim, essa frase virou meu consolo hoje. Acho que o melhor é parar de planejar. Aquilo que eu não esperei que viesse é o que tem me dado mais alegrias ultimamente...
 
Imita a macaquinha, Lulu! =D

segunda-feira, 25 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

GERAÇÕES

Porque a genética, meus amigos, é forte! =)

Mamãe grávida de mim, muito chique com seu vestido vermelho, em algum momento de 1982...


Eu, com o mesmo vestido vermelho, 28 anos depois...

Eu de novo, serelepe com a minha fantasia de havaiana, no carnaval de 1984...

Lulu, com sua fantasia de palhacinha, no aniversário de 1 ano!

domingo, 17 de abril de 2011

EM QUE MUNDO VIVERÃO OS NOSSOS FILHOS?

Neste fim de semana clonaram o cartão de crédito do meu marido e fizeram uma compra de 3 mil reais com ele. É isso mesmo que vocês estão lendo. Nossa sorte foi que eu pago um serviço que me informa via SMS cada compra efetuada com o cartão, então fui avisada imediatamente. Como eu estava trabalhando e Amilson estava em casa tomando conta de Lulu - ou seja, não poderíamos estar em outra cidade comprando - percebi que se tratava de fraude.

Liguei para a administradora do cartão, prestamos queixa na delegacia e ele ainda foi até a loja tentar esclarecer os fatos. Ao que parece trata-se de uma quadrilha, pois outros clientes já estavam lá reclamando da mesma coisa. A administradora abriu um protocolo para apurar a história, mas temos todas as provas do golpe, inclusive o comprovante de pagamento que fica na loja, com nome e assinatura falsos; assim, não vou pagar o prejuízo, nem que eu tenha que entrar na justiça! Mas só o aborrecimento já irrita. Principalmente porque a última vez que usamos o cartão foi num posto de gasolina grande, de bandeira conhecida, que fica numa das principais avenidas da cidade, e certamente foi lá que o frentista agiu de má fé e clonou nosso cartão. Digo o frentista porque ele demorou muito a devolver o cartão depois da compra, voltou com um sorriso amarelo e desculpas esfarrapadas. Mas só depois que soubemos do ocorrido é que as peças do quebra-cabeça se juntaram...

Vocês, que moram em cidades menores que a minha, joguem suas mãos para o céu. Digo isso porque o Veleiro virou blog de mãe, e essa falta de segurança a que somos diariamente submetidas nos leva a perguntar: é nesse mundo que eu vou criar meus filhos? Não quero encerrar minha prole em Lulu, quero ter pelo menos mais dois (sim, senhora!), e me preocupa ver que a violência das grandes capitais - Recife incluída - caminha a passos largos. Moro numa cidade em que não se pára em sinal vermelho depois das 22h por medo dos ladrões, onde se tira relógio, pulseira, colar para andar no meio da rua porque a qualquer momento alguém pode vir e roubá-los, um lugar em que não se pode nem parar para pedir informações porque corre-se o risco de ser assaltada e levar um tiro (não é mentira, aconteceu aqui semana passada com uma moça de 26 anos!). Recife cresce aceleradamente, hoje é o 2º pólo médico do país, só perdendo para São Paulo, tem diversas oportunidades de emprego e ainda pega carona no desenvolvimento do Pólo de Suape: só que o progresso tem seu preço, e estou percebendo que é muito alto. Como é que eu vou jogar a inocência da minha filhinha no meio dessa confusão?

Ai meu Deus, ser mãe é mesmo preocupação pra toda vida...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ANALUIZÊS

Lulu fala uma linguagem própria desde os seus 10, 11 meses. Ninguém com mais de 3 anos entende, mas ela consegue se comunicar bem com as amiguinhas de idade semelhante à dela. "Mamã", por exemplo, pode significar que ela esta me chamando - eu, a verdadeira mãe dela - mas também pode ser um apelo pela presença da avó ou mesmo do pai. "Pé" pode ser o pé, ou quem sabe a chupeta... Mas "Não!" é não mesmo! E quando ela diz não, nem vem! Uma opinião, naquela idade, benza Deus!

Pega o celular do pai e tem longas conversas com um ser imaginário do outro lado da linha. "Tatá, titá. (...) Hum. (...) Atá, rê. (...) Titá." Ela entende que a gente fala no telefone e fica calado em alguns momentos, e faz igualzinho, mesmo sem saber o que significa. Quando quer alguma coisa, estica o bracinho na direção e diz "Dá!". E se não der, lá vem a birra. Abre um berreiro e se estica toda, dos pés à cabeça. Grita, chora, esperneia. Essas coisas eles aprendem rapidinho...

Levei-a ao Cine Materna ontem. Todas as menininhas comportadas, com seus vestidos e lacinhos: a primeira coisa que Ana Luiza fez quando entramos na sala foi puxar o enfeite do cabelo e tirar as sandálias. Uma maloqueira. Deixei-a no chão junto com uns brinquedos e ela fez a festa. Se tocava alguma música no filme, Lulu se levantava e dançava, descendo e subindo com os braços levantandos. Sou mãe de uma pagodeira e não sabia... Deve ter puxado ao pai...

Recebi as fotos da festa de 1 ano, mas tô no plantão e não posso postar agora. Estão uma graça! Posto assim que der.

Tô indo que o dever me chama...

terça-feira, 5 de abril de 2011

ESCLARECENDO O SUMIÇO...

Eu tô gripada (de novo...) e com alguns probleminhas financeiros (desses que todo mundo tem um dia na vida...), precisando pensar muito nas minhas decisões profissionais, e por essa razão me afastei um pouco do Veleiro. De qualquer forma, Lulu está tão malcriada que merece umas palmadas lindona!

Eu volto logo, é só colocar as coisas nos seus devidos lugares! E passo também para visitar vocês!

Beijos!