terça-feira, 21 de outubro de 2008

PARA A ANTÁRTIDA


Primeiro, esse blog aqui não está sendo visitado por ninguém e faz tempo. Se eu escrevesse visando platéias estaria fortemente decepcionada. Entretanto o Veleiro foi criado para substituir diários que eu escrevo desde os 7 anos, e que se tornaram tarefas impossíveis depois da câimbra do escrivão. Assim, tanto faz se alguém mais além de mim lê os posts...

Recado de Orkut, ao contrário, é pra ser lido e respondido. Se eu mando pra alguém um scrap dizendo "Saudade de conversar contigo...", no mínimo quero uma resposta, nem que seja um "Tá". Eu não sei por que cargas d'água as pessoas se abusam de mim. Será que ainda me acham um porre? Já passei da adolescência, dá para os conceitos que têm sobre a minha pessoa evoluírem também? Eu fiz tudo certinho e Carol se abusou de mim. Alguém pode dizer "Ainda essa história de Carol?"; pois é, ainda. Puxa... =(

O fato é que as pessoas mudam, e nem sempre é pra melhor. Você conhece uma pessoa e se encanta por ela. Encanta-se por suas qualidades, que certamente você não vê em mais ninguém. Aí depois de anos você olha para a mesma pessoa e não a reconhece mais. Ela mudou completamente. Passou a ser o contrário do que você amou nela. Ficou tão comum quanto qualquer outra. Não dá uma angústia? Dá vontade de sacudi-la e perguntar onde se escondeu a pessoa por quem você abandonaria tudo. Dá vontade de perguntar "Ei, por que você está agindo assim? Não, você não é desse jeito, você não diria isso, você não faria dessa forma! Qualquer pessoa, mas não você!"

Eu volto a dizer o que disse ontem: a gente não deveria precisar de certas pessoas. Não deveríamos tratar com prioridade quem nos trata como opção. Já que virei opção para pessoas que antes me eram tão próximas, deveria ser fim da linha e próxima página. Não é fácil, nunca via ser e minha vontade mesmo era ir morar na Antártida...

Um comentário:

Renata Maria disse...

Vai morar na Antártida não ... so far ... so cold ... como é q vou te visitar heim ??
xeiros.