quinta-feira, 1 de maio de 2008

CLÍNICA MÉDICA E A "DOR CORREDEIRA"


Acabei de conversar pelo MSN com uma amiga que rodou no Barão em Clínica Médica e agora estou menos angustiada com esse novo rodízio que se inicia na próxima segunda. Como toda boa pediatra, não gosto de Clínica. Não gosto de lidar com adultos e muito menos com adultos doentes, choramingando pelos cantos. As crianças dificilmente inventam queixas: quando sentem dor de barriga, colocam a mão na barriga; se estiverem bem, entrarão saltitando no consultório e todo mundo vai perceber, mesmo que a mãe diga que ele está "vomitando sem parar". Já os adultos, estes inventam queixa quando estão internados, por carência, hipocondria, sei lá! Chegam ao ambulatório reclamando de uma dor que começa na barriga, corre pro peito, dá a volta no pescoço e termina no braço. E ainda dizem que a dor piora sempre que comem abacaxi! Aí o médico pede um caminhão de exames, o doente faz, todos dão resultado normal (ou seja, ele não tem nada...), mas ele ainda se queixa da tal "dor corredeira". Só fica satisfeito quando o doutor passa um remédio, qualquer que seja (quer dizer, qualquer não, porque geralmente eles dizem que dipirona e paracetamol não fazem nenhum efeito!). Mas a conclusão do caso é que o doente não vai ficar bom dessa dor nunca, ele ainda vai faltar o trabalho por causa dela e chegar no dia seguinte todo orgulhoso dizendo que "foi socorrido" (porque pobre adora dizer que "socorreu" ou "foi socorrido" por alguém...)!

Nunca mais eu tinha feito aqui minhas piadinhas de paciente preconceituosas... :D

Mas o caso é que minha amiga disse que o clima lá no Barão é muito bom, as residentes são ótimas e dá pra aprender de verdade. E nem preciso chegar de 6 e meia! Posso continuar me acordando na mesma hora! Mesmo que só largue depois das 7 da noite... Mas fiquei feliz mesmo assim.

Bom, ainda é feriado (embora o Capitão esteja de serviço). E eu nem quero falar das coisas ruins que estão acontecendo na minha vida ultimamente. Deus é por nós: fim de papo.

Bom findi prolongado!

2 comentários:

Mônica Dias Teles disse...

O meu nem é prolongado!
Hunf!
Dou aula amanhã, de manhã e à noite...
Ohhh vidinha!

Cheirossss

Luciana Cavalcanti disse...

rsrsrsrsrsrsrs...

Eu também sou como criança, não invento dor!!!!!!!

Embora seja como pobre TAMBÉM: acho o máximo ir pro Hospital na Emergência... odeio ir por dor rotineira!!!! Bom é quando é uma dor espetacular, que veio do nada... e todo mundo acha que tu vais morrer, que estás nas últimas!!!!!!!! rsrsrsrsrsrsrsrs

... e aí, doutora?!?