terça-feira, 28 de dezembro de 2010

DE VOLTA À ROTINA...

Olá, povo! Como foram de Natal?

Estou no hospital, de plantão, só sairei amanhã às 7 horas, e por enquanto as coisas estão calmas, deu até para ligar o computador e visitar meu Veleiro...

Neste ano eu e marido resolvemos fazer a ceia lá em casa, encomendamos as comidas (ó-b-v-i-o que nenhum de nós estava com disposição para enfrentar o fogão com Lulu a todo vapor) e convidamos minha mãe, o pai dele, irmão, irmãs, cunhado, cunhada e sobrinhos. Digamos que a família não é assim das maaaais animadas, entretanto fizemos o possível para tornar a noite agradável. Lulu pegou no sono antes das 19h, só acordou no final com o barulho dos priminhos pimentinhas, talvez no próximo ano ela valorize mais essa história de Natal. Enfim, foi legal, mas eu esqueci de tirar fotos (só eu mesmo)...

Boa mesmo foi nossa viagem a Natal, no Rio Grande do Norte. Terra muito boa, uma capital tranquila, muuuuito diferente desse furdunço onde eu vivo. Sério, Recife está um horror, um trânsito terrível (fiquei traumatizada depois do meu acidente, não peguei mais no carro...), um mundaréu de gente, um calor insuportável... Eu me mudaria para Natal sem nem pensar, marido é sargento da Aeronáutica e poderia pedir transferência para lá e eu faria prova de Residência na UFRN, numa boa. Isso se não houvesse minha mãe, porque se eu tirar Lulu de perto acho que ela tem um troço. Bom, sonhar é de graça...

Voltando à viagem, vivemos dias de tranquilidade, harmonia conjugal, pais voltados exclusivamente para o bem-estar da filha, um paraíso. Lulu deve ter adorado, o pai e a mãe com ela durante as 24h do dia, tudo o que ela poderia querer! Marido tão disposto a deixar rusguinhas de lado e lembrar do amor que existia no dia do nosso casamento, eu abarrotada de paciência, uma beleza! As fotos estão aí para provar nossa alegria. Viajar com a família é tudo de bom. Infelizmente, entretanto, dura pouco...

Então, como não tinha outro jeito, voltamos. E desde que chegamos em casa tudo retornou ao normal. Já tivemos mais uma queda de energia no nosso apartamento (a fiação elétrica do apartamento onde eu moro está toda errada, vive faltando energia e o dono não toma nenhuma providência...), descobri que tem um rato na minha cozinha (odeio morar no térreo!!!), marido voltou a sair de casa de manhã para trabalhar e chegar só à noite, porque aparecem zilhões de coisas para ele fazer depois do serviço, eu fico chateada, reclamo, acabo falando demais, a gente termina brigando, enfim, tudo exatamente como era antes. E hoje eu tô 24h de plantão, longe de Lulu. A viagem não podia durar para sempre?

Fotos, para eu me lembrar o quanto fui feliz... :)





terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PROMESSINHAS DE ANO NOVO!

Eu tô devendo demais as visitas aos blogs de vocês, amigas virtuais: PROMETO passar nos blogs de todas hoje à noite, logo depois que Lulu, a Mecana Bagunça (kkkkkkk), cair no sono. =) É que férias de um emprego na vida de uma mãe que trabalha em dois acaba sendo um breve suspiro na rotina, nem sequer dá pra descansar o que se precisa de verdade. Ana Luiza também não está dando muita trégua, ficou gripada por esses dias, e bebê gripado é um tormento! Mas enfim, depois de dar plantão por duas noites seguidas como a única médica disponível no hospital inteiro (ufa!), parece que hoje terei um tempinho...

Semana que vem eu, marido e rebento faremos nossa primeira viagem juntos (primeira também do casal, porque desde a lua-de-mel não sobrava dinheiro tempo para viajar). Tá bom que é aqui pertinho, iremos a Natal-RN, 40 minutos de avião, mas não deixa de ser um lugar novo. Tá bom que também não poderemos aproveitar os passeios de bugre nas dunas - porque essa é uma diversão imprópria para pessoinhas de 9 meses - mas ainda assim estou empolgada com meus míseros 4 dias longe de casa, respirando novos ares. Sofri nestes últimos dias tentando encontrar bermudas, blusas e biquínis que coubessem nesse excesso de pneus que acharam de brotar na minha cintura e em todo o resto do corpo, pra bem dizer só comprei um ou dois itens. Então a auto-estima foi lá pra baixo...

Daí lembrei que estamos no final do ano e esse é um tempo extremamente propício para promessas e decisões capazes de mudar nossas vidas! E já prometi essas mesmas coisas um zilhão de vezes, aqui mesmo no Veleiro, mas mesmo assim vou prometê-las novamente na esperança de dessa vez conseguir cumpri-las! Assim, em 2011 eu prometo...
  • REZAR MAIS
  • VOLTAR A ESTUDAR
  • EMAGRECEEEEER!!!
Me afastei das obrigações com minha religião porque as atividades da Igreja acabaram me sufocando por um tempo. Antes de Lulu nascer eu tocava teclado nas missas até 3 vezes num só final de semana, e todos os feriados e dias santos. Marido toca violão e na maioria das vezes me acompanhava na empreitada. Quando fiquei grávida decidi parar um pouco pra cuidar de mim, e foi muito bom, porque passei a ter mais tempo pra descansar e fazer outras coisas no sábado e domingo. Entretanto, hoje eu sinto que fiquei muito longe de Deus durante esse tempo, conversei menos com Ele, tentei resolver meus problemas sozinha e até duvidei que adiantasse alguma coisa rezar. Andei comprovando por esses dias que quanto mais distante se está de Deus, mais fácil fica para cair em tentação e deixar que o mal, nas suas mais variadas formas, nos atinja. Então a primeira coisa que eu prometo fazer em 2011 é rezar mais, ler mais a Bíblia (por sinal comprei uma nova para mim, com uma linguagem mais moderna do que a que eu tinha em casa), procurar entender qual é o plano de Deus para a minha vida e a da minha família. E esse é o meu projeto de Ano Novo mais importante!

Voltar a estudar, vocês sabem, foi uma das coisas que eu mais tentei e menos consegui em 2010. Mas tá bom, Ana Luiza nasceu em março, e bebês novinhos ocupam todo o espaço na rotina de uma mãe de primeira viagem. 2011, porém, é outro ano, Lulu está sim destruindo a casa mas já consegue fazer isso sozinha, sem a minha ajuda, de modo que eu posso ficar de longe, monitorando suas atividades enquanto leio meus livros e coloco meu cérebro para funcionar de novo. Desde que não haja nada perigoso por perto, ela pode pintar o sete que a bagunça eu arrumo depois.

E emagrecer, claro, o desafio de toda mulher, principalmente depois de um bebê. Comprei um livro sobre reeducação alimentar (minha irmã nutricionista já desistiu de mim e não quer mais me receitar dietas...) e prometo lutar bravamente contra essa minha vontade ENLOUQUECIDA de comer delícias calóricas regadas a coca-cola. Serei a melhor amiga das frutas! A rainha do doce saudável! Te cuida, Spórtacus! (Ah, o adorável mundo materno e seus desenhos animados!...)

Tá bom, né? Porque prometer fazer exercícios, peraí, assim já é demais!!!




Ana Luiza e eu curtindo a decoração de Natal totalmente nordestina dos shoppings centers (neve, muita neve...)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LULU DORMIU...OPA, JÁ ACORDOU!

Lulu engatinha, segura no braço do sofá, fica de pé, anda em volta do sofá segurando até chegar ao outro lado. Já, já tá andando! Por isso que eu não quis armar árvore de Natal!
Tô de férias de um dos dois empregos! IUPIII! Menos tempo fora de casa! =D
Tenho que pensar na festa de 1 ano e nem sei preparar festas...
Êita, peraí que a minha cabritinha acordou!
Nem dá pra escrever direito aqui! =P

terça-feira, 23 de novembro de 2010

PADECENDO NO PARAÍSO E BLÁ-BLÁ-BLÁ...

Sei que é clichê começar qualquer post dizendo que ser mãe é difícil. Queiram me desculpar os leitores, mas hoje isso é inevitável. Desde a última quarta-feira - dia do meu acidente - parece que a minha vida está de cabeça pra baixo, tem toda a burocracia do seguro, eu sem saber se o dinheiro que sobrará da indenização vai ser suficiente para dar entrada num outro carro, o risco de passar um bom tempo de ônibus outra vez, porque boa parte do meu salário está indo embora com as prestações do apartamento... Como tudo isso parecia pouco, na quinta-feira Lulu me apareceu com uma febre súbita, sem qualquer outro sintoma, e caiu de cama. Domingo, batizado marcado (demorei tanto pra conseguir conciliar o meu horário com o dos padrinhos dela, ambos médicos...), aquele bolinho básico para comemorar, e Lulu amanhece toda pintadinha de rosa, sem querer conversa com Seu Ninguém. Diagnóstico: uma virose exantemática qualquer, daquelas que se trata com antitérmicos e paciência. Resultado: fora o fato de Lulu ter recebido um sacramento e se tornado filha de Deus, o resto do batizado foi um fiasco.

Só pra constar, agora ela está ótchima! Apenas um pouco magrinha, mas já voltou a destruir a casa, como é de praxe. Passo eu então a pensar na burocracia do seguro, e acabo tendo que faltar alguns turnos de trabalho no posto para resolver as pendências. Não deixei nenhum paciente esperando, remarquei todos, avisei a todo mundo, enfim, fiz o certo (pelo menos eu acho). Acontece que oficialmente eu sou funcionária da prefeitura e devo satisfações aos superiores da Atenção Básica à Saúde do município. Estes partem do princípio de que todo médico é mercenário, quer ganhar dinheiro e não cumpre suas obrigações, então resolvem questionar as minhas faltas como se eu estivesse inventando desculpas para não ir trabalhar, e cobram que eu apresente "declarações de comparecimento", inclusive do Batalhão da Polícia Rodoviária, ao qual fui hoje. Então eu - a vítima - passo a ter que provar que sofri um acidente e estou resolvendo as broncas. Se alguém concorda que isso não está certo, por favor, levante a mão.

Não se avexem os leitores, o post é longo mas tem sentido. Pois bem, vou ter que ir novamente ao Batalhão da Polícia na próxima segunda, porque eles só entregam o BO depois de 7 dias da solicitação, e eu preciso desse documento para enviar à seguradora. Para não levar falta nem prejudicar o atendimento aos idosos, que é feito nas segundas pela manhã, eu combinei com os outros funcionários do posto que irei atender na sexta-feira (minha folga), assim ninguém fica triste. Fui falar pra minha mãe, porque Ana Luiza fica com ela: mamãe faz cara feia e diz "Aí é fogo, Marcella, eu já tinha combinado de ir ao centro da cidade fazer compras!". Agora vejam: eu pedi pra ela ficar com Lulu porque eu iria à praia me divertir? Por acaso estou achando maravilhoso ter que ir trabalhar na minha folga por conta da intransigência dos meus supervisores? Mamãe não admite que eu contrate alguém para ajudá-la com Ana Luiza, mas também não quer abrir mão de nada se eu tiver alguma coisa pra resolver fora do horário já estabelecido. Então é para eu parar de trabalhar e cuidar da minha própria filha, sem dar trabalho a ninguém? Alguém sabe a solução?

Daí voltamos ao ponto da dificuldade de ser mãe. É obrigação da mãe modificar seus planos, adiar projetos e anular uma parte da sua vida para dedicar-se aos filhos, e quem achar o contrário é uma mulher terrível, abominável. Assim pensam a minha própria mãe (que teve de largar faculdade e emprego para cuidar de mim) e o meu digníssimo esposo (que disse ter se decepcionado com o meu comportamento durante a gravidez apenas porque eu não passei os 9 meses suspirando com sapatinhos de bebê...). Então ele acha super natural traçar metas para o próximo ano, planejar entrar numa pós-graduação e tal, mas eu não posso pensar em nada parecido, porque existe um bebê e é meu dever abrir mão de tudo para ficar com ele. Então eu não posso querer ir ao show de Roupa Nova na próxima sexta à noite porque mamãe só fica com Ana Luiza se eu for trabalhar, não se eu for me divertir (aliás, depois de virar mãe a mulher só tem o direito de se divertir com os desenhos do Discovery Kids). E aí quando Ana Luiza tiver lá seus 3, 4 aninhos e adquirir maturidade e independência, virá outro bebê e começará tudo de novo.

Ainda bem que pelo menos eu tenho o Veleiro e minha Coca-cola de 2 litros...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ACIDENTE

Ontem eu voltava para casa feliz, ouvindo meu CD de Padre Fábio de Melo, pensando em coisas boas para esquecer o trânsito maluco, desorganizado e cheio de motoristas mal educados que enfrento todos os dias pelas ruas do Recife. Aí apareceu um motorista de ônibus que resolveu frear repentinamente, e havia um caminhão-cegonha, daqueles que carregam carros novos na carroceria, no lado esquerdo da pista. Eu e minha vasta experiência de direção achamos que puxar o carro para a esquerda seria uma boa solução: não foi. O caminhão arrastou meu carro e eu rodopiei na pista, batendo de frente contra a mureta de proteção de um viaduto em construção. Fim da viagem para mim.

Não aconteceu abolutamente nada comigo. Fora um galo na cabeça e dores pelo corpo, fisicamente eu tô legal. Meu carro, ao contrário, foi perda total. O guincho da seguradora levou-o para casa e amanhã irá para a oficina, conferir o estrago, mas provavelmente meu golzinho vermelho, comprado com tanto sacrifício e escolhido a dedo, morreu. E por isso, mentalmente falando, eu não tô legal.

No fundo a gente sabe que é uma besteira. Carro é só bem material, paga-se seguro justamente pensando nessas coisas, e depois de concluído o processo - que pode até ser longo - eles darão outro carro pra mim. Mas quando eu fui comprar o meu primeiro carro, com o salário do meu primeiro emprego, não achei que 9 meses depois ele iria acabar assim. Fiz tanta questão de um carro vermelho (marido queria preto), coloquei todos os acessórios que existiam (marido também achou desnecessário), me esforcei para aprender a dirigi-lo (e estava tão feliz por ter conseguido), e agora o que eu vejo pela janela do quarto é uma carcaça irreconhecível. Eu sei que eu tô bem e que apenas isso é importante. Mas por enquanto meu coração ainda tá bem triste...

E foi isso.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ENFRENTANDO OS 8 MESES

Muuuuito tempo longe, e a culpa é de Lulu. Sim, aquela cabrita anda tomando todas as minhas forças! No final do dia, depois de trabalhar, pegar um trânsito louco e encarar a disposição de Ana Luiza para inventar brincadeiras, confesso, estou tão arrasada que nem penso em ligar o computador! Meu Veleiro, coitadinho, anda a ver navios...

Mas hoje estou tentando ficar acordada para fazer um jantar especial para marido. Ou melhor, vamos falar a verdade: estou tentando me manter acordada para pedir um jantar especial quando marido chegar. Só me faltava cozinhar, não é? Além do mais, não tenho a menor prática na cozinha, então pedir comida é o ideal, embora não seja tão romântico... Enfim, marido só chega lás pras 22h, tô aqui caindo de sono, mas nossa relação precisa urgentemente de um momento de casal. Um bebê muda tudo, acho que boa parte das leitoras sabe disso. Nesses últimos 8 meses parece que só existe Ana Luiza na nossa vida, só assistimos a canais infantis na TV, só saímos para locais que sejam adaptados a crianças, quando ela dorme só temos condições de nos arrastarmos até a cama e dormir também. Como nós dois trabalhamos o dia inteiro e todos os dias, Lulu já percebeu que o final de semana é o momento em que precisa aproveitar a presença dos pais, e então dá um jeito de ocupar cada minuto do nosso dia. E como aquela bebê tem a capacidade de preencher espaços! Nossa! =)

Uma vez li no blog da Fabi, Aprendendo a ser mãe, que alguns casamentos não são à prova de filhos. O jantar especial de hoje é uma tentativa de que o meu casamento não faça parte dessa estatística. Mas Lulu adivinhou e resolveu não querer ir para o berço. Está aqui toda enroscadinha em mim e talvez acabe estragando meus planos. Aliás, Ana Luiza está impossível, e eu sei que é apenas uma fase, mas já estou quase enlouquecendo! =) Ela fica em pé com apoio e agora inventou de querer ficar em pé sozinha, só não percebeu que seus ossinhos ainda não estão preparados para tanto, então POF!, cai de de bumbum no chão. E isso acontece em todos os minutos em que está acordada! UFA!

Ser mãe cansa muuuuito. Tô muuuuito cansada. Chega logo, marido, senão eu vou dormir de verdade...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

LULU, A TAGARELA

Mêsversário da Lulu (será que é assim que se escreve? 2 acentos na mesma palavra? Ficou estranho...),  8 meses de beleza (apesar daquela hérnia umbilical enoooorme), fofurice e esperteza. Mãe é tudo igual, mas me digam se dá pra resistir a esse falatório todo! =D